A resistência de
Eunice Paiva, mãe de Marcelo Rubens Paiva, é um exemplo de coragem que
transcende gerações.
O filme
"Ainda Estou Aqui", baseado no livro do filho, retrata sua incansável
busca pela verdade sobre o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva, durante
a ditadura militar.
Em uma época de
repressão, Eunice representou todas as mães e esposas que lutaram por
respostas, enfrentando o sofrimento e a violência institucionalizada.
A história não é
apenas sobre uma família, mas sobre todas as mulheres que persistem pela
justiça, mesmo quando o Estado falha em protegê-las.
Este tributo vai
além da narrativa de um único caso; ele ecoa a história de muitas
"Eunices" que, através da dor, se tornaram alicerces para a luta pela
memória e pela verdade.
E, embora o Brasil
tenha enfrentado investigações como a Comissão Nacional da Verdade, muitas
questões ainda permanecem sem resposta.
Nos lembramos das
palavras de Ulysses Guimarães ao promulgar a Constituição de 1988: “A sociedade
foi Rubens Paiva, não os facínoras que o mataram.”
Em tempos de
crescente ameaças às democracias, a persistência de figuras como Eunice nos
ensina a importância de continuar lutando por um futuro mais justo e livre.
Aos que buscam
justiça e memória, o legado de Eunice Paiva permanece, nos lembrando que a luta
pela verdade nunca deve ser esquecida.

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